A Remuneração Estratégica proporciona as empresas atrair, motivar e engajar talentos. A sua principal característica é que seu pacote entre remuneração fixa acrescida da remuneração variável seduza os profissionais antenados nas melhores propostas de mercado. Esses mixes variáveis encontrados nos pacotes de Remuneração Estratégica estão atrelados ao desempenho dos profissionais além de benefícios estrategicamente criativos para encantar o mundo corporativo.    
Fato é que esse tipo de remuneração era basicamente encontrado na área comercial rotulando intimamente a remuneração variável à comissão. Portanto, se tratando da Remuneração estratégica esse cenário migra para as diversas áreas da empresa, inclusive as áreas de Recursos Humanos, financeira e administrativa em geral.

Quais são a vantagens da Remuneração Estratégica?

Pensando nas vantagens da implantação da Remuneração estratégica, sem dúvida a motivacional é a que salta aos olhos. Sem esquecer, é claro do estímulo à competitividade sadia e natural necessária. Dentre tantas vantagens a não menos importante: aumento de resultado, consequentemente de Lucro para a empresa.

Mas quais os cuidados e, portanto, as desvantagens da Remuneração estratégica?

O trabalho excessivo pode se tornar um dos problemas quando o desempenho é um indicador para o composto estratégico da remuneração. Definir o peso adequado dos indicadores é uma tarefa árdua do comitê, com efeito que a contestação posterior desses indicadores é um acontecimento comum. Manter a estratégia a longo prazo também é um fator desafiador, caso contrário toda a estratégia resultará em descrédito.
Em contrapartida, uma equipe madura internalizando a estratégia do negócio gera sem sombra de dúvida um melhor desempenho e valida uma atratividade imensurável ao profissional perspicaz e proativo.
A Remuneração Estratégica atravessa uma evolução que vai do foco no desempenho do
processo e rotinas ao foco nas pessoas e em gestão.    

Conheça os principais Sistemas de Remuneração Estratégica

1 – Sistema de Remuneração Estratégica Funcional

O sistema de Remuneração Estratégica mais comum de encontrarmos nas organizações brasileiras é o funcional. Neste sistema o foco é diretamente nas funções e cargos não havendo necessidade de líderes preparados para realizar avaliações de desempenhos. Em sua estrutura de implantação geralmente encontra-se as descrições e avaliações de cargos, a pesquisa salarial de mercado definindo assim a faixa salarial. Por se tratar de um sistema direcionado para as áreas funcionais, sua característica é um sistema mais engessado e rígido.

2 – Sistema de Remuneração Estratégica por Habilidades

O sistema de Remuneração funcional evolui e dá início ao sistema por habilidades. Tais habilidades são específicas podendo ser denominadas remuneração por conhecimentos ou certificadas passíveis de treinamentos. O grande diferencial é entender primeiramente a diferença entre habilidades e competências. A primeira, está ligada às aptidões pessoais de um profissional, e a segunda é quando essas aptidões são colocadas em prática, ou seja, experiências advindas de outras empresas.

3 – Sistema de Remuneração Estratégica por Competências

No terceiro sistema o foco está nas competências pessoais, justificando assim sua nomenclatura: sistema por competência. Esse sistema é muito praticado nos Estados Unidos, justamente por possuírem uma cultura enraizada de remuneração por resultados. Nele há o aumento da complexidade das tarefas, crescendo, portanto, o desafio de sua mensuração. Atinge cargos a partir da gerência, avaliando inclusive postura e capacitação. O comitê precisa ser preparado, parcial e muito bem estruturado quanto aos indicadores para as avaliações.  É necessário se certificar que esta estrutura que direciona as avaliações seja clara e objetiva para todos os envolvidos.

Para onde está evoluindo a Remuneração Estratégica?

O sistema de Remuneração por Competência é o futuro das composições salariais. Contudo, essa evolução vai além de uma simples teoria, ela é uma evolução cultural. Os ambientes corporativos e a próprias leis trabalhistas ainda estão se ajustando a essas mudanças, fato é que a Reforma Trabalhista abrange esse tema, que por inúmeras vezes no passado, havia sido motivo de rigidez nas organizações quando se tratava de implantação de cargos e salários.  Os empresários preferiam não arriscar, pois o Ministério do Trabalho ainda mantinha suas leis intolerantes.
O amanhã nos trará organizações com pacotes de remuneração competitivas e atrativas destinadas e serem referências em suas atratividades para os verdadeiros talentos. Esses pacotes serão compostos por Remuneração focada no desempenho, participação nos lucros, benefícios criativos, e o foco na remuneração variável, diferentemente dos tempos atuais.
Texto escrito por Melissa Ponciano e revisado por Rafaela Viel.
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