Você já ouviu falar no termo “gig economy”?
A Gig Economy é uma economia alternativa que consiste em pessoas com trabalhos temporários, autônomos e freelancer. A Gig Economy é um resultado da flexibilização do mercado de trabalho diante da era digital.
Essa tendência, que também é conhecida como “Economia Compartilhada” ou “Economia dos Bicos”, é um ambiente que compreende tanto trabalhadores temporários e sem vínculos empregatícios quanto empresas que contratam esses trabalhadores para realizar tarefas pontuais e especificas. O termo não é novo, mas se tornou uma tendência mundial na era digital, após ser impulsionado por empresas da Nova Economia.
Exemplos de trabalhos gig economy
Os principais modelos deste tipo de trabalho são os novos serviços de compartilhamento e as plataformas para freelancers, um exemplo bem atual: Uber, utilizam os profissionais autônomos para as atividades sob demanda, conseguindo preços mais acessíveis e criando vantagem competitiva.
Além deles, as ferramentas para registro de freelancers também se proliferam pelo mundo e atingem todas as áreas. Conectam os profissionais cadastrados a interessados em seus serviços, desde os trabalhos operacionais até os criativos. Segundo o relatório anual de tendências de internet e tecnologia da analista Mary Meeker, as atividades freelancers estão em franca expansão e são a principal fonte da flexibilização das formas de trabalho. (parte do texto – https://blog.runrun.it/gig-economy/#f)
A mudança nas empresas
Empresas já estão analisando a importância de se trabalhar com equipes dinâmicas, em um espaço colaborativo. As equipes de trabalho serão diversificadas – com funcionários CLT, trabalhadores em home office e também a inclusão dos freelancers no time.
As companhias vão precisar de novos sistemas para gerenciar e integrar essas equipes, terão menos esforço na gestão do trabalho em si, e mais acompanhamento do resultado.
Os benefícios para as empresas:
– Flexibilidade financeira;
– Acesso à mão de obra competitiva;
– Processo de “contratação” menos burocrático e longo;
– Velocidade para agregar valor aos serviços e projetos;
– Maior possibilidade de sanar a escassez de talentos para projetos especializados;
– Menos gastos com infraestrutura física, já que o profissional pode trabalhar em home office;
E você já pensou em trabalhar neste formato?
Os profissionais da gig economy têm mais flexibilidade sobre como e quando trabalham. Assim como autonomia para escolher quais projetos desejam assumir. E as empresas, conseguem acesso mais rápido às competências e experiências do profissional que trabalha por projetos ou sob demanda.
O que você vai fazer como freelancer depende exclusivamente de você e suas escolhas. Talvez a sua formação já seja um indicativo do que fazer e lhe dê uma porção de oportunidades para trabalhar fora de um escritório.
Conheça os soft skills que você tem a oferecer as empresas e comece a pensar em como comercializá-lo. Essa é a forma mais direta e simples de se ingressar na gig economy!
Regularize seus contratos
Há alguns pontos específicos em que você terá de se atentar para ter sucesso como profissional da gig economy. Um deles é a regularização da sua atuação profissional.
No Brasil, a maneira mais comum de tornar-se um freelancer regularizado, ou seja, que pode emitir notas fiscais e possui um CNPJ para centralizar suas atividades, pagar impostos e aproveitar linhas de crédito específicas é por meio do registro como MEI.
Um profissional formalizado tem mais direitos, pode atender empresas maiores e consegue passar o tipo de credibilidade que o profissional sem registro não possui. Se você quer mesmo ingressar na gig economy é hora de começar a pensar nisso.
(parte do texto – https://comunidade.rockcontent.com/gig-economy/)
Trabalhar no formato gig economy pode ser muito bom, mas também há desafios. Ao mesmo tempo em que permite uma jornada flexível, exige mais responsabilidade de quem quer trabalhar nesse formato.
A soft Skill mais importante para quem quer trabalhar com este modelo é ter o perfil empreendedor – ser “dono do seu projeto”. Se você ainda não tem esta habilidade bem desenvolvida, com certeza poderá trabalha-la para melhorar e aperfeiçoar.
Texto elaborado pela: Luciana Pilon
Graduada em Administração de Empresas, tem Pós-Graduação em Finanças e Controladoria e MBA em Gestão de Marketing. Vasta experiência na área Financeira escolar e em empresa Multinacional. Atua no IBDEC desde 2008, tendo ocupado posições nas áreas de secretaria, financeira e comercial, atualmente é responsável pela gestão e estratégia da empresa.
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Educação Corporativa (IBDEC) foi fundado em 2006, com o intuito de gerar maiores oportunidades de desenvolvimento e crescimento para profissionais e empresas. Através de projetos e cursos diferenciados, nossa escola permite ao aluno vivenciar em sala de aula aquilo que fará em sua atividade profissional, utilizando exercícios práticos, dinâmicos e reais. Contamos com uma ótima qualidade de ensino, material didático próprio feito por nossos professores, e uma vasta experiência de ensino.